sábado, 21 de maio de 2011

Faz bem aquele que gosta do que Faz

        E assim início minhas primeiras literaturas neste blog em que pretendo expor como a arquitetura interfere em todos os sentidos de nossas vidas.

            Todos nós nascemos com um Dom, porém a maioria não consegue descobrir qual o seu.  Definir sua vida através do trabalho, talvez seja a decisão mais difícil de se tomar em toda a vida.  Sempre soube o que eu gostaria de ser e agradeço a Deus as chances, chances e mais chances que tem me proporcianado para ser uma arquiteta de vida, de história, de profissão!  Comecei minha história com traço-ponto (__.___.__.), foi difícil pois estava insistindo no erro, e sempre que eu traçava uma linha em algum momento chegava no ponto e eu parava, confesso que fiquei alguns anos rabiscando a estória da minha vida assim. Depois que ví que como numa coisa impossível de acontecer dentro de um partido arquitetônico toda a minha fachada, quartos, cozinha, banheiro, sala, quintal estavam virados pro oeste, fiz algo que para um arquiteto é abominável! Demoli toda a minha  casa, limpei meu terreno e peguei minha prancha e meu banquinho e sentei defronte a ele, fiquei anos torrando no sol a esperar que naquele vazio e silêncio alguma idéia me viesse a mente para começar a fazer um croqui de minha vida que me proprocionasse sombra e uma boa ventilação... Você não sabe o quanto caminhei, pra chegar até aqui! já dizia a música. Hoje com traços leves, porém continuos, macio, com a mão livre (~~~~~~) e com uma grafitte HB estou rabiscando um esboço do que eu quero que seja meu projeto daqui pra frente. Seguindo as curvas da vida, pois nada é reto, preciso. Quero que quando eu termine meu projeto, possa pinta-lo com lápis aquarelável, passando o pincel molhado de forma a transformar algo tão técnico em uma obra de arte.

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